santería

A santería é uma religião afro-cubana, que tem suas raízes na cultura e tradição da África Ocidental. Ela se desenvolveu em Cuba durante o período colonial, quando os escravos africanos foram trazidos para trabalhar nas plantações de açúcar e tabaco. Com o tempo, a santería se tornou uma fusão da religião africana com elementos do catolicismo romano, que foi imposto pelos colonizadores espanhóis. A santería é baseada em um panteão de divindades e espíritos, conhecidos como orixás. Cada orixá é associado a um conjunto específico de atributos e qualidades, e é reverenciado em um ritual particular. Os praticantes da santería acreditam que os orixás podem trazer boa sorte e proteção, bem como curar doenças e afastar os males. Os rituais da santería incluem oferendas de comida, bebida, flores e outras coisas aos orixás. Também são realizados sacrifícios de animais, como galinhas, cabras e porcos, como uma forma de oferecimento aos espíritos. Os praticantes da santería geralmente se reúnem em casas de culto, chamadas casas de santo, para realizar seus rituais. Embora a santería tenha suas raízes na cultura africana, ela se desenvolveu de maneira única em Cuba, incorporando elementos da cultura espanhola e africana. Ela é uma parte importante da cultura cubana e é amplamente praticada em toda a ilha. No entanto, ainda existe estigma e discriminação contra os praticantes da santería, especialmente em áreas urbanas. Em resumo, a santería é uma religião africana-católica que se desenvolveu em Cuba durante o período colonial. Ela é baseada em um panteão de divindades e espíritos, conhecidos como orixás, e envolve rituais de oferenda e sacrifício de animais. Embora seja uma parte importante da cultura cubana, ainda enfrenta desafios em termos de estigma e discriminação.